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Com a queda da Selic, o que esperar do mercado imobiliário?

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Também conhecida como taxa básica de juros, a Selic é o indicador que norteia todos os demais juros que atuam no Brasil, sendo fundamental na dinâmica econômica do país. Quando a taxa Selic diminui, há um estímulo ao consumo e, consequentemente, observamos o aquecimento da economia.

Portanto, o momento é de otimismo para o mercado imobiliário. Com a terceira redução consecutiva, a queda da Selic, embora modesta, foi recebida com entusiasmo por empresários e representantes do setor imobiliário.

As expectativas apontam para um horizonte favorável, com a possibilidade de facilitação do financiamento, valorização dos imóveis e estímulo à construção civil, que deve impulsionar o lançamento de novos empreendimentos.

Confira este artigo e saiba tudo sobre o impacto da queda da Selic no mercado imobiliário.

O que sabemos sobre a última reunião do Copom?

Em 1 de novembro de 2023, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central realizou a sétima reunião do ano e as decisões do encontro foram aguardadas com grande expectativa. Ao final do dia, o Copom confirmou as previsões do mercado sobre a queda da Selic.

A notícia era esperada, e se alinha à trajetória delineada ao longo do ano. De forma unânime, o Comitê decidiu reduzir a taxa básica de juros em 0,5 ponto percentual. Com essa medida, a Selic passa a 12,25% ao ano, marcando o terceiro corte em 2023. Embora a queda da Selic seja modesta, a decisão representa uma mudança significativa em relação ao cenário do ano anterior, quando a taxa Selic atingiu a marca de 13,75%.

O Banco Central iniciou o processo de diminuição gradual da Selic em agosto, e a expectativa do setor financeiro era de que a taxa continuasse a cair, chegando a 11,75% até o fim do ano. Para o fim de 2024, a perspectiva ainda é de que a taxa básica de juros chegue a 9,25%.

Além dos indicadores econômicos nacionais, a decisão do Copom levou em consideração os desdobramentos internacionais que impactam a economia brasileira. Em comunicado, o Comitê destacou que o ambiente externo se mostra adverso, por causa da elevação das taxas de juros de prazos mais longos nos Estados Unidos, aos núcleos de inflação em níveis ainda elevados em diversos países e às novas tensões geopolíticas, como os conflitos entre o Estado de Israel e o povo palestino. Esses fatores criaram maior necessidade de cautela por parte dos países emergentes na redução das taxas de juros.

Apesar das dificuldades e incertezas, o Copom reforçou seu compromisso com a continuidade das reduções, prometendo novos cortes de meio ponto percentual nas próximas reuniões.

Com a queda da Selic, o que esperar do mercado imobiliário?

A decisão do Copom de reduzir a Selic trouxe expectativas positivas não apenas para o mercado financeiro, mas também para o setor imobiliário, uma vez que a mudança na política monetária abre portas para um cenário de oportunidades no mercado brasileiro.

Uma das consequências mais diretas da queda da Selic é a redução dos juros nos financiamentos imobiliários. Com custos de empréstimos mais baixos, o acesso ao crédito para a compra de imóveis se torna mais atraente, tornando o sonho da casa própria uma realidade mais palpável para muitas famílias brasileiras.

Luiz França, presidente da Abranic, destaca a importância de medidas contínuas que promovam a redução das taxas de juros e facilitem o acesso ao crédito para compradores de imóveis. Essa estratégia não beneficia apenas o mercado imobiliário, mas também contribui para o progresso econômico e social do país, tornando os financiamentos habitacionais de médio e alto padrão mais acessíveis.

Larissa Gonçalves, economista do DataZAP+, concorda que a sinalização de novas reduções na Selic tem o potencial de impactar positivamente o setor imobiliário, possibilitando que mais brasileiros possam comprar imóveis.

Outra implicação da queda da Selic é o potencial impacto na valorização dos imóveis. Com juros mais baixos, investidores podem considerar o mercado imobiliário como uma opção mais atrativa em comparação a investimentos de renda fixa, por exemplo. Além disso, a estabilidade econômica proporcionada por uma Selic em queda pode criar um ambiente de maior confiança para os consumidores, o que é fundamental para a economia.

No setor da construção civil, o impacto da queda da Selic também é esperado. Com custos de financiamento mais baixos, incorporadoras e construtoras têm a oportunidade de expandir suas operações, gerando empregos e impulsionando o crescimento do setor. Portanto, ainda que modesta, a redução da Selic se mostra consistente e traz bons ventos para investimentos imobiliários e para a economia de modo geral.

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