Nativos digitais, centennials, gen z, post-millennials, snowflake generation. A geração Z recebeu muitos nomes, na tentativa de estudiosos definirem quem são e o que pensam as pessoas nascidas entre 1995 e 2010.
A geração Z cresceu com a internet e a virtualidade faz parte de sua forma de interagir com o mundo. Enquanto todas as gerações anteriores viram surgir o mundo digital e precisaram aprender a conciliar os seus velhos hábitos com as transformações tecnológicas, a geração Z já nasceu com os avanços cibernéticos em curso e em plena expansão.
A integração com todas as tecnologias e plataformas disponíveis é natural para os centennials e a simultaneidade faz parte de suas vidas. Smartphones, smartwatches, airpods, kindles e mais uma infinidade de gadgets que surgem diariamente são incorporados de forma orgânica ao cotidiano da geração Z, que tem uma presença muito própria inclusive nas redes sociais.
As peculiaridades dessa geração norteiam, sobretudo, seus valores e hábitos de consumo – até mesmo quando o assunto é moradia.
Se você está curioso para descobrir o que a geração Z procura em um empreendimento, acompanhe os tópicos a seguir!
Consumidor Z: conheça os hábitos de consumo da geração Z
A ascensão da geração Z no mercado de trabalho e seu poder de influência nas redes sociais fazem desse grupo um ponto de atenção para as empresas que desejam expandir seus negócios e conquistar um público consideravelmente desafiador.
Caracterizados pelo comportamento multimídia e pela alta conectividade virtual, os centennials estão permanentemente expostos a um grande volume de informações em tempo real. Além disso, de acordo com o levantamento realizado pela Pew Research, a geração Z é a mais diversa étnica e racialmente, além de ter os adultos com maior índice de escolaridade.
Os dados coletados pela Infobase indicam ainda um comportamento mais consciente em relação às marcas que consomem: 80% se recusam a comprar de empresas envolvidas em escândalos, 70% tentam comprar de empresas que consideram éticas e 65% procuram saber a origem do que compram.
Agilidade, autenticidade e interação também são importantes: 39% dos centennials esperam que as empresas respondam a reclamações no mesmo dia em que são feitas, 96% têm o YouTube como plataforma favorita e 88% dizem que é importante que os influenciadores sejam verdadeiros sobre seus interesses.
As escolhas da geração Z também têm impacto significativo na estética. Criados em frente das telas e com a autopercepção influenciada pela fotografia digital, os conceitos de beleza dos centennials ainda envolvem procedimentos estéticos, mas há um maior apelo à naturalidade, ao autocuidado, ao bem-estar, à sustentabilidade e à aceitação.
E quando o assunto é decoração e moradia, os elementos precisam ser instagramáveis! Os gen z possuem referências visuais mais apuradas, prezam pela estética dos ambientes e, de acordo com Luísa Loyola, expert do WGSN, em entrevista à Casa Vogue, esses consumidores buscam otimização do tempo, espaços menores, mais conectados e próximos a áreas verdes, além de priorizarem apartamentos próximos ao trabalho ou à faculdade, para garantir a qualidade de vida.
Os centennials são exigentes, perspicazes, muito bem informados, têm senso crítico e se relacionam de forma singular com as marcas. Dão valor ao diálogo, transparência, padrões de conduta éticos, posicionamentos progressistas e pautas como sustentabilidade, inclusão e diversidade. Segundo o estudo OK Zoomer: Gen Z Primer, realizado pelo Bank of America (BofA), os gen Z nunca conheceram uma vida sem o Google, a maior parte de suas atividades é realizada online, são ativistas virtuais, bebem menos álcool, comem menos carne e não acham que ter um carro seja uma prioridade. Além disso, 80% consideram questões de ESG em suas decisões de investimento.
E por falar em vida financeira, a geração Z também espera um modelo de negócios que atenda às suas necessidades em termos de digitalização, imediatismo e respeito ao meio ambiente. Nascidos no coração da era digital, eles esperam serviços que atendam aos seus requisitos de transparência e atenção constante – é o que afirmam experts do BBVA no artigo Centennials, the generation that knows what it wants from a bank.
Ainda de acordo com o BBVA, os nativos da geração Z priorizam na carreira a manutenção da saúde mental e da qualidade de vida, consomem mais experiências do que bens e manifestam menos “desejo de posse”, apresentando como tendência de comportamento o uso compartilhado de bens de alto valor.
O que a geração Z busca em um imóvel?
Como vimos, o consumidor Z cresceu na era digital, ama tecnologia, valoriza aquisições éticas e sustentáveis, exige espaços instagramáveis, prioriza qualidade de vida e não abre mão de agilidade em seu cotidiano. Para agradar a esse público, é preciso estar atento às tendências e investir em empreendimentos inovadores.
Ainda segundo Luísa Loyola, Trend Specialist do WGSN, os imóveis para a geração Z precisam ser bem localizados e pequenos, mas totalmente conectados e com soluções inteligentes. O apartamento deve ser visualmente atraente e pronto para ser compartilhado virtualmente, além de proporcionar mais do que moradia, mas uma experiência. Nas palavras da expert, a estética passa a ter um status de reafirmação de personalidade, porque transmite autenticidade.
Sistemas de automação, assistentes virtuais, serviços de streaming, cozinhas integradas e exposição dos itens de design também são características das moradias da geração z.
Portanto, para conquistar o público centennial é indispensável oferecer pequenos espaços otimizados, em localização privilegiada, com boa infraestrutura, projeto arquitetônico e estética apurados, área verde e padrões de sustentabilidade em empreendimentos modernos.
Por que o Charlie é a melhor escolha para os centennials?
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