Em razão da proporcionada aos ativos e dos sólidos rendimentos gerados, o mercado imobiliário atrai investidores de variados perfis. Com muitas possibilidades de investimento e rentabilidade garantida, não é difícil corresponder às expectativas dos proprietários.
Entretanto, há uma dúvida comum entre os investidores imobiliários: alugar ou revender? Qual a opção mais vantajosa?
A resposta, obviamente, depende da situação econômica do país e da fase em que o mercado imobiliário se encontra. Mas podemos adiantar que, atualmente, a locação de imóveis é a melhor escolha.
Quer descobrir por que a locação de imóveis é a escolha ideal para os investidores? Acompanhe o artigo que preparamos para você e saiba tudo sobre o mercado atual!
Como está o mercado imobiliário atualmente?
A crise econômica provocada pela pandemia do coronavírus atingiu diversos setores. Todavia, o mercado imobiliário apresentou um desempenho melhor do que o esperado, dadas as circunstâncias, e se mostrou resiliente em relação às oscilações da economia.
É esperado que o mercado feche o ano com saldo positivo e a expectativa para 2023 é de crescimento continuado, com perspectivas de que as negociações de compra e vendas permaneçam em alta.
Para os aluguéis o cenário é de valorização, uma vez que o aluguel residencial no Brasil está cada vez mais caro. Em outubro, o Índice FipeZAP+ de Locação Residencial registrou uma alta de 0,87%, confirmando um histórico de variação crescente contínua desde o segundo trimestre deste ano: abril (+1,84%), maio (+1,70%), junho (+1,58%), julho (+1,37%), agosto (+1,30%) e setembro (+1,08%).
Conforme o Estadão, ainda que outubro tenha apresentado uma diminuição dessa valorização, a variação média do aluguel residencial superou o resultado do IPCA (+0,59%) e do IGP-M (-0,97%) no mesmo período. O balanço anual do Índice FipeZAP+ mostra que o valor da locação residencial acumula alta de 14,63% e, para efeitos de comparação, a inflação anual do IPCA é +4,70% e a do IGP-M é +5,58%.
Larissa Gonçalves, economista do DataZAP+, afirma que a tendência é de positiva estabilização a longo prazo, uma vez que “estamos ainda em momento de recuperação, ligado à retomada da economia pós-pandemia. O retorno das atividades presenciais, a retomada da produção de alguns setores e o retorno às aulas presenciais, principalmente nas universidades, são importantes para esse segmento”.
Por que a locação de imóveis é mais vantajosa do que a revenda?
Segundo levantamento realizado pelo ZAP+, a pedido do Estadão, entre o primeiro trimestre de 2019, antes da pandemia, e o terceiro trimestre deste ano, a procura para a compra de apartamento do tipo studio e imóveis com um dormitório caiu 52%, enquanto a oferta aumentou 55% no mesmo período.
Em contrapartida, a locação de imóveis registra números crescentes. De acordo com Rogério Santos, um dos fundadores da UBlink, portal de compra, venda e locação de imóveis, a plataforma contabilizou um crescimento de 34% na procura por aluguel de apartamentos compactos nos últimos seis meses.
O panorama favorável pode ser explicado pelo atual patamar da Taxa Selic, que permanece em 13,75%, combinado à alta inflação no país. Especialistas indicam que os juros altos e a perspectiva de aumento de preços em 2023 tornam o momento muito mais favorável à locação de imóveis do que à venda.
Outro ponto que torna a locação de imóveis mais vantajosa, conforme o Valor Econômico, é o fato de o preço médio do metro quadrado da locação residencial em grandes centros exibir uma tendência de crescimento acima da média da inflação nos próximos meses.
Alison Oliveira, coordenador do FipeZap+, aponta que, em agosto de 2022, houve uma alta média acumulada em 12 meses de 15,3% no valor do metro quadrado do aluguel. Já o preço médio de venda subiu 6,07% no mesmo período. Assim, o indicador tem apresentado estabilidade para os preços de venda em 12 meses desde o início de 2022; enquanto as locações apresentam subida contínua nos preços.
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E por falar em rentabilidade, o Charlie realiza um estudo completo sobre cada empreendimento sob nossa gestão para identificar o percentual de retorno do investimento, tendo como parâmetros para definir o potencial de ganho a localização e o padrão do prédio.
Assim, são analisadas três métricas principais – mercado hoteleiro da região, mercado de Airbnb (short stay) e mercado de locação tradicional (long stay) – para entender se existe um crescimento na oferta de unidades compactas na região; se, mesmo com o aumento da oferta, a demanda acompanha esse movimento; e se ainda existe uma crescente nos valores cobrados.
Em seguida, realizamos uma triagem de unidades – com os preços cobrados e o percentual de ocupação – e o cálculo médio de tarifas para entender o valor de venda da região, gerando um compilado de cenários que possibilitarão a estimativa do potencial de ganho.
Para calcular a precificação do apartamento, o Charlie utiliza tecnologia de ponta: um sistema inteligente, com algoritmo próprio, que se ajusta conforme a oferta e a demanda, rentabilizando a locação e cobrando o valor certo, na hora certa. Assim, as diárias e mensalidades também consideram a localização, a estrutura do prédio e o design dos imóveis.
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