morar no Rio de Janeiro

Quanto custa morar no Rio de Janeiro?

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Fica difícil falar do Rio de Janeiro sem recorrer a alguns conhecidos clichês. Esta cidade apaixonante é uma verdadeira sinfonia tropical, um poema em movimento, que encanta a todos com sua beleza exuberante e sua energia contagiante. No Rio, o sol parece brilhar o ano inteiro, pintando o horizonte de tons dourados e ofuscando os problemas inerentes a uma grande metrópole.

É como se a própria natureza compusesse uma canção de boas-vindas e te chamasse para ficar de vez. Quem já passou férias na cidade, certamente já desejou, pelo menos por um instante, morar no Rio de Janeiro.

Não é por acaso, portanto, que a demanda por aluguéis na Cidade Maravilhosa esteja sempre em alta. E se você está curioso para saber como é e quanto custa morar nesse cenário encantador, você veio ao lugar certo.

Quer descobrir quanto é necessário para viver na cidade que combina o agito urbano com a beleza de praias cinematográficas? Vem com o Charlie!

 Como é morar no Rio de Janeiro?

Morar no Rio de Janeiro é como vivenciar um mosaico cultural, no qual cada região tem sua própria identidade e encanto. A Cidade Maravilhosa é dividida em diferentes zonas, e cada uma apresenta características geográficas, culturais e econômicas.

Na famosa Zona Sul carioca, encontramos um cenário de novela – quem não se lembra das Helenas de Manoel Carlos passeando pelas ruas do Leblon? Com praias deslumbrantes, livrarias, bistrôs, bares, restaurantes, lojas de grife, galerias, teatros, praças e casas de cultura, essa região atrai turistas e moradores com sua atmosfera descontraída e sofisticada. A qualidade de vida é alta, com fácil acesso a serviços e uma proximidade constante com a natureza, sendo possível desfrutar de uma excelente infraestrutura urbana. No entanto, os custos de moradia tendem a ser mais elevados, em razão da popularidade e da demanda da região.

A Zona Norte, por sua vez, é conhecida pela diversidade cultural e por sua vida noturna agitada, com diversos bares e casas de shows. É nessa região que encontramos o famoso bairro de Madureira e o icônico Estádio do Maracanã. A Zona Norte também abriga importantes universidades, hospitais e centros comerciais, tendo ainda preços mais acessíveis do que a Zona Sul, o que torna a região uma opção atrativa para muitas famílias.

O Centro da cidade é o coração histórico do Rio de Janeiro, onde o antigo e o novo se encontram. Essa região abriga construções emblemáticas, como o Theatro Municipal e a Confeitaria Colombo, e áreas famosas, como a Lapa, a Cinelândia e o charmoso bairro de Santa Teresa. Oferecendo um ambiente culturalmente rico e diversificado, o Centro é também um importante polo financeiro e comercial, com escritórios, bancos, empresas e uma variedade impressionante de comércio. É nessa área que se concentram as principais instituições públicas e privadas, como a Câmara de Vereadores, os tribunais e as sedes de grandes empresas.

Já a Zona Oeste é a área mais recente de expansão da cidade, com diversos empreendimentos imobiliários sendo construídos nos últimos anos. A região é composta por bairros residenciais, parques e áreas verdes, além de centros comerciais e empresariais em desenvolvimento, sendo um valorizado polo de negócios. Bairros como Barra da Tijuca e Recreio dos Bandeirantes oferecem uma qualidade de vida privilegiada, com praias extensas, condomínios residenciais modernos e uma infraestrutura completa. No entanto, é importante considerar que a Zona Oeste é uma área mais afastada do centro da cidade, o que pode implicar maior tempo de deslocamento para algumas pessoas.

Em relação ao mercado de trabalho, o Rio de Janeiro oferece oportunidades em diversas áreas, como turismo, indústria do petróleo e gás, artes, entretenimento, moda e tecnologia. Grandes empresas e instituições estão sediadas na cidade, que é um dos grandes centros econômicos do país e recebe investimentos em variados setores. No entanto, é valido ressaltar que o Rio não ficou imune à crise econômica e política que afetou o país nos últimos anos, de modo que o mercado de trabalho pode ser desafiador.

Quando o assunto é violência urbana, o Rio de Janeiro não escapa dos problemas das grandes metrópoles e a insegurança afeta, em maior ou menor grau, todas as regiões da cidade. A criminalidade é um fator que deve ser considerado por quem deseja morar na Cidade Maravilhosa, especialmente em algumas áreas mais vulneráveis.

Quanto custa?

Conforme relatório do Imovelweb, o aluguel no Rio de Janeiro teve um aumento de 13,07% nos últimos 12 meses. Segundo o levantamento, o valor médio mensal para alugar um imóvel na Cidade Maravilhosa foi de R$ 2.147,48 em janeiro de 2023. 

Desde o fim de 2022, o mercado de locação tem passado por um processo de recuperação, impulsionado pelo aumento das taxas de juros. As famílias estão evitando o financiamento para fugir do endividamento, o que tem levado a uma valorização dos preços dos aluguéis. A expectativa é que a inflação nesses valores continue por um período adicional.

No Rio de Janeiro, especificamente, o número de lançamentos imobiliários foi baixo e, com as taxas de juros ainda elevadas, a demanda por imóveis para alugar deve se manter. De acordo com levantamento da APSA, o valor do aluguel no Rio de Janeiro teve um aumento médio de 2,81% em março. No acumulado do ano, os preços subiram 22,62%, representando um acréscimo médio de R$ 38,38 por metro quadrado.

A disponibilidade de imóveis para locação em vários bairros da cidade diminuiu e atingiu o menor índice de vacância dos últimos 7 anos, chegando a 6,1% do total de imóveis disponíveis. Esse valor é 23% menor do que o registrado há três meses, e o índice ideal fica entre 8% e 10%. Quando a oferta de imóveis é baixa, os preços dos aluguéis tendem a aumentar.

Na Zona Sul, a quantidade de imóveis disponíveis para aluguel está muito reduzida, o que resultou em um aumento significativo do preço médio. Por exemplo, no Leme, houve um aumento de 13,57%. Em Copacabana, o aumento no mês foi de 8,89%, enquanto no Flamengo houve um acréscimo de 4,37%.

Por outro lado, bairros mais caros, como Ipanema e Leblon, apresentaram uma queda nos preços, com diminuições de 0,54% e 1,4%, respectivamente. No entanto, a variação em Ipanema nos últimos 12 meses ainda é positiva, com um aumento de 55,52%, o maior entre todos os bairros analisados.

O bairro do Recreio teve um aumento de 6,33%, e na Barra da Tijuca houve um aumento de 3,41%. Na Zona Norte, o maior crescimento foi registrado no Maracanã, com um aumento de 6,47%. Já o Centro teve um aumento de 4,96%.

Por que escolher a Zona Sul do Rio?

Somos categóricos em afirmar que a melhor opção residencial em termos de custo-benefício é a deslumbrante Zona Sul do Rio. A região encapsula toda a essência carioca, com sua mistura única de sofisticação, natureza exuberante e um estilo de vida que flui em perfeita sintonia com o ritmo descontraído e charmoso que permeia a cidade.

Viver na Zona Sul é um privilégio, uma oportunidade de estar cercado por cartões-postais famosos mundialmente, como a Baía de Guanabara, o Cristo Redentor, o Pão de Açúcar e os morros que emolduram a cidade. A cada esquina, você se depara com mirantes espetaculares, revelando ângulos deslumbrantes e inspiradores para fotografias.

As ruas arborizadas da Zona Sul oferecem um ambiente tranquilo e agradável, tornando os passeios a pé uma experiência prazerosa. Você encontrará restaurantes charmosos e bares descontraídos, onde é possível apreciar a boemia carioca e se envolver em conversas animadas. A diversidade cultural é evidente, com pessoas do mundo todo compartilhando as calçadas e trazendo um clima cosmopolita à região.

Sendo a área mais valorizada da cidade, a Zona Sul conta com imóveis de médio e alto padrão, bem como custos de moradia mais elevados. No entanto, a qualidade de vida é excelente, por causa da boa infraestrutura de tais bairros. Você encontrará mercados, farmácias e padarias que funcionam 24 horas por dia, facilitando a vida dos moradores em qualquer momento do dia ou da noite.

E aí, quer morar no Rio de Janeiro?

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